sábado, 24 de outubro de 2009

Projeto Rodoviária- levantamento parte 1

Atendendo a proposta da disciplina oficina, agora mudaremos o foco do solar para a produção de um projeto (este fictício) de revitalização da antiga rodoviária de São João Del Rei e seu entorno. Para isto fomos ao local no dia 20/10 e começamos a realizar o seu levantamento, uma primeira analise foi feita no dia 14 de outubro.
O interessante de fazer levantamento em uma área publica é que as pessoas acreditam que realmente algo pode ser melhorado naquela área, e, sem responder a nenhum questionário revelam dados importantes dos quais muitos irão fazer parte do trabalho.

O caderno tecnico

Após a vernissage, ficamos incumbidos da responsabilidade de construir um caderno técnico que constasse a experiência de uma intervenção. Seria descrito desde a proposta, o desenvolvimento da idéia e da produção das coisas, a montagem até o espaço sendo utilizado durante a exposição.
Para este propósito utilizamos os programas indesign e o photoshop, foi uma oportunidade de renovar os programas mais utilizados e produzir algo com uma diagramação que se aproxima de um livro ou revista.
Entregamos o trabalho no dia 19 de outubro e ele foi devolvido na dia 21, para sofrer alterações para garantir melhorias. Praticamente o refizemos, espero que a proposta tenha sido atendida!!!!

domingo, 4 de outubro de 2009

Abertura da Exposição

Enfim, no dia 29-09-09 ocorreu às 20:00 horas no Solar da Baronesa a abertura da exposição “Percepção e registro gráfico”. O espaço como um todo ficou interessante, foi dado mais vida e uma cara nova a ele. Como foi dividido em varias salas, cada uma delas teve a sua particularidade e atenderam, de acordo com a proposta dos desenhos, uma reciprocidade com a cenografia.
Como primeiro projeto foi bacana experimentar a possibilidade de executar cada etapa desse processo, desde as idéias até a finalização da intervenção no espaço e confeccionar com as próprias mãos o que iria compor o lugar.
A maquete que foi explicada por mim anteriormente permitiu idealizarmos tudo que faríamos na realidade, até mesmo a disposição da iluminação, das bolsas, pranchetas e panos. E como resultado as idéias se aproximaram e muito da realidade. Na verdade a essência do projeto permaneceu a mesma, o grupo do qual faço parte havia determinado a algum tempo o que seria feito, assim somente algumas alterações foram feitas por conta de viabilidade.
Fazendo um balanço de tudo, acredito que este trabalho teve muito mais desdobramentos positivos do que o aprendizado restrito as disciplinas integradas, mas o relacionamento humano, a burocracia de conseguirmos materiais, a limitação dos recursos financeiros, um prazo de entrega, a correspondência com a proposta, tudo isso foi colocado a prova, e, justamente isso é que foi o importante porque é o que vamos encontrar pela frente quando projetarmos algo.
A reação das pessoas ao visitarem o ateliê também me deixou gratificada, ver o espaço sendo utilizado da forma aproximada com a qual pensamos ser significa que elas compreenderam a proposta e saber que após elas terem “percorrido” a exposição se sentiram tentadas a desenhar livremente, sem nenhum pudor remete a idéia de que a arte é para todos e a expressividade de cada pessoa pode ser registrada e servir como material de ‘contemplação’.
Abaixo fotos de como ocorreu o processo da montagem nos dias 28 e 29 de setembro e a abertura.




A disposição dos cadernos dentro das bolsas suspensas, foi a maneira que encontramos de apresentá-los de modo mais interessante e também porque quando fazíamos a disciplina de desenho de observação e expressão a proposta da Zandra era que os alunos carregassem os cadernos processuais para todos os lados e o que achássemos interessante desenhar, tendo o caderno sempre à mão. E a projeção deixou tudo mais interessante.




A cortina de pranchetas serve para o visitante desenhar e ao mesmo tempo deixar seu desenho como parte da exposição, foi uma solução para que acontecesse essa interação das pessoas com a exposição sem o uso de uma mesa, que poderia obstruir o fluxo de pessoas, já que o espaço é restrito.






Os potinhos ficam suspensos de modo que as pessoas possam experimentar os materiais de forma mais prática e acessível e, os painéis também servem para desenho.