sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Levantamento (parte 1)

Dia 26/08/09 voltamos ao Solar, desta vez para começar a identificar medidas e dados específicos do local. Em um primeiro momento o grupo ao qual pertenço tirou as medidas do futuro ambiente de trabalho, depois mediu o primeiro pavimento como um todo . Disso saiu a planta baixa (que provavelmente sofrerá alterações). Ainda será necessário "documentar" mais coisas como os cortes e os materiais a serem utilizados.

Conforto x Desconforto

Na verdade, logo depois da inspeção no Solar e na Rua da Cachaça, foi pedido que se destacassem dois lugares dentro destes ambientes, dos quais um tivesse características de confortavel e outro de desconfortável. Minha escolha será detalhada abaixo, aqui no blog são expostas fotos, mas na verdade foram entregues aos profesores desenhos a partir da minha perspectiva.


Lugar Confortável - Rua da Cachaça


É uam rua tranquila, não posui trânsito de veículos; por ser pacata e estreita permite uma maior aproximação da vizinhança, já que se pode assentar no meio-fio para conversar, que as crianças brinquem livremente. A ausência de muros e grades nas fachadas traduz um livre acesso de uma morada à outra, é como se as casas ou os esta]belecimentos não fossem usadas como esconderijos e isso implica (pelo menos teoricamente) em maior contato social. Ests rua transmite paz, uma paz que particularmente acredito eu, ter visto apenas na infância.


Lugar Desconfortável- Pátio interno do Sol
A ausência de cuidado e a sugestão de um lugar sombrio desta passagem debaixo da escada é o que mais me desagrada. O pátio em si é um espaço de pouco proveito, já que é um espaço aberto sujeito a chuvas e excesso de sol, uma exposição não poderia ser feita alí.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Performances...

Seguindo um roteiro de apropriação e interação com o espaço, no dia 18/08/09 o Solar da Baronesa e a Rua da Cachaça foram palcos das performances dos alunos do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UFSJ. Fomos convidados a usar o corpo como instrumento de percepção e aproveitamento dos lugares . Divididos em grupos discutimos e improvisamos algo que explorasse as possibilidades que cada canto nos oferece. No meu caso, como participarei da intervenção no Solar da Baronesa, a minha apresentação foi lá, juntamente com Bianca, Patrícia, Cléssia, Elaine, Ingrid, Stela, Luana e Letícia, ensaiamos algo cujo objetivo era o preenchimento, reconhecimento e exploração do local.





sábado, 15 de agosto de 2009

Inspeção

No dia 12 de agosto de 2009 a turma de Arquitetura e Urbanismo da UFSJ visitou o Solar da Baronesa e a Rua da Cachaça e na cidade de São João Del Rei.
A proposta em um primeiro instante foi analisar e absorver informações gerais dos locais, assim como perceber as sensações que cada lugar oferece.

O Solar é um grande casarão, que faz parte do período colonial, ele se localiza na esquina da rua Getúlio Vargas com a Sebastião Sette.
No seu primeiro pavimento encontramos ambientes integrados, onde ocorrem as exposições. Podem ser percebidos vários tipos de materiais como madeira, materiais cerâmicos, pedras, além de plásticos (interruptores) na composição do local.
O teto possui forro branco,onde percebe-se ganchos espalhados,o que permite em exposições pendurar quadros ou outros objetos. Além disso uma iluminação mais baixa que permite maior foco de luz.
Há também um espaço que seve como auditório, nele encontam-se materiais acústicos para melhor qualidade do som.








A Rua da Cachaça é uma rua que possui casas do período colonial, é uma rua estreita com calçamento de pedras, lá não é permitido a passagem de carros. A maioria das fachadas conservam a sua forma original,entretanto algumas apresentam as janelas e portas vedadas.
Não foram colocadas grades em janelas,ou implantadas gargens, também não foram colocados postes de iluminação e tampouco lixeiras.
As edificações encontram-se em um enfileirado, sem muretas, sem divisões. Onde termina uma morada começa a outra. Quando se defronta com estas casas é possível perceber as fachadas tortas,tão mais tortas que a foto é capaz de reproduzir.





Nas fotos acima temos em primeiro momento a representação da rua que por ser curva em partes e quase linear em outras, apresenta trechos em que nem todas as fachadas aparecem.
Depois uma perspectiva na qual a rua parece ser sem saída por conta do Solar da Baronesa, é como se esse a fechasse.