Resolvi fazer uma breve síntese sobre os seminários de modo mais geral, as discussões levantadas a partir deles proporcionaram uma visão mais crítica quanto a Arquitetura em si e seus desdobramentos. Como também a interferência da cultura e economia na Arquitetura e vice versa.
Os seminários sobre o livro Lições de Arquitetura de autoria do Hertzberger colocaram em questão a noção de público e privado e também introduziu a idéia de intervalo. Além disso, expôs como a sociedade reage a eles, e como o espaço por sua imponência pode determinar o seu uso.
No terceiro seminário a discussão partiu de edifícios já existentes e a aplicação dos conceitos do livro do Hertzberger, fica claro na análise das obras que o edifício responde a questões levantadas no projeto, o espaço transmite e emite se bem executado a resposta aos anseios e vontades de quem o projeta.
No quarto seminário após a leitura dos textos propostos realizamos perguntas sobre as quais haveria uma discussão na tentativa de respondê-las, isto se entendeu ao quinto seminário, foram abordados temas como a função do Arquiteto na sociedade, as teses da Gestalt, a definição do termo designer e sua função e também a tecnologia que influencia a formação cultural e também a formação cultural como determinante da tecnologia.
Estes dois últimos seminários chamam a atenção mais uma vez sobre as sensações provocadas nas pessoas diante do espaço, e o uso da arte na arquitetura não no sentido plasticidade, mas no sentido do artifício para a transformação da realidade e a partir deste pressuposto a melhoria dos espaços.
O sexto seminário abordou a temática da área da antiga rodoviária de São João Del Rei e seu entorno, a idéia era que além de indicarmos referências ao livro do Hertzberger no local e também discorrêssemos sobre as conclusões a partir do questionário realizado no local e ainda aplicássemos atividades como a deriva, Le parkour , flesh mob e andássemos como flanêur, a maioria não realizou estas atividades. Mas mesmo assim o seminário correu com focos sobre as entrevistas e trocamos muitas idéias, das quais e a maioria delas foi fundamental na elaboração do projeto de intervenção.
Para finalizar o ultimo seminário que não ocorreu de fato, mas em que houve discussões internas de cada grupo tratou da teoria urbana, no sentido de planejamento urbano. Dentre os vários ramos que o planejamento urbano engloba está a questão dos impactos ambientais causados pelo adensamento populacional, a polarização das cidades (tanto no sentido cultural quanto físico), e o papel do profissional arquiteto diante de tudo isso.
Como conclusão percebe-se que os seminários trataram de temas variados mas que se relacionam de maneira direta. Eles muito contribuíram para a apreensão de conhecimento e enriquecimento do nosso repertório.
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Nossa, quanto tempo sem postar nada!!! Não porque não havia o que escrever, muito pelo contrário estávamos envolvidos até o pescoço com o projeto, foi aproximadamente um mês de muito trabalho.
Retomando alguns pontos, após a medição e triangulação da rua começamos a discutir propostas para a melhoria do local, com estes dados foi possível ter uma noção sobre a escala e portanto o que caberia ou não naquela área. Realizamos também entrevistas com moradores, freqüentadores e passantes da região o que nos fez compreender as potencialidades, virtualidades, limitações e carências da área.
Fomos separados por duplas, no meu caso me uni à Elaine para realização deste trabalho. A partir daí começamos a ser orientadas pelos professores que nos faziam refletir tanto na proposta quanto na maneira de dispor o espaço, problematizamos, imaginamos e as idéias começaram a amadurecer.
Para a visualização do programa proposto o sketch up foi um grande aliado, fizemos o esboço da intervenção já em 3d o que facilitava o julgamento quanto a forma e função das estruturas, como também se havia integração com o entorno.
Pelo ecotect fizemos o estudo de insolação anterior e posterior a suposta execução da idéia, é fantástico saber que é possível fazer este tipo de estudo antes mesmo de executar algum projeto, isto reduz a falta de qualidade do mesmo.
Por fim apresentamos uma prévia no dia 10/12 do Projeto que estaria finalizado e as pranchas do caderno técnico. Sobre estes dois temas recebemos ainda algumas correções e sugestões, mas de modo geral foi muito bom. Se houvesse a execução da proposta fica claro que ainda teríamos que trabalhar muito mais sobre ela. E sobre o caderno a idéia era uma melhor organização das pranchas.
Então por conta disso executamos melhorias sobre o projeto e sobre o caderno. A entrega será no dia 14, espero que nossos objetivos sejam alcançados e ele esteja suficientemente bom ao nível que a Arquitetura exige.
Abaixo seguem imagens do Sketch up
Retomando alguns pontos, após a medição e triangulação da rua começamos a discutir propostas para a melhoria do local, com estes dados foi possível ter uma noção sobre a escala e portanto o que caberia ou não naquela área. Realizamos também entrevistas com moradores, freqüentadores e passantes da região o que nos fez compreender as potencialidades, virtualidades, limitações e carências da área.
Fomos separados por duplas, no meu caso me uni à Elaine para realização deste trabalho. A partir daí começamos a ser orientadas pelos professores que nos faziam refletir tanto na proposta quanto na maneira de dispor o espaço, problematizamos, imaginamos e as idéias começaram a amadurecer.
Para a visualização do programa proposto o sketch up foi um grande aliado, fizemos o esboço da intervenção já em 3d o que facilitava o julgamento quanto a forma e função das estruturas, como também se havia integração com o entorno.
Pelo ecotect fizemos o estudo de insolação anterior e posterior a suposta execução da idéia, é fantástico saber que é possível fazer este tipo de estudo antes mesmo de executar algum projeto, isto reduz a falta de qualidade do mesmo.
Por fim apresentamos uma prévia no dia 10/12 do Projeto que estaria finalizado e as pranchas do caderno técnico. Sobre estes dois temas recebemos ainda algumas correções e sugestões, mas de modo geral foi muito bom. Se houvesse a execução da proposta fica claro que ainda teríamos que trabalhar muito mais sobre ela. E sobre o caderno a idéia era uma melhor organização das pranchas.
Então por conta disso executamos melhorias sobre o projeto e sobre o caderno. A entrega será no dia 14, espero que nossos objetivos sejam alcançados e ele esteja suficientemente bom ao nível que a Arquitetura exige.
Abaixo seguem imagens do Sketch up
sábado, 24 de outubro de 2009
Projeto Rodoviária- levantamento parte 1
Atendendo a proposta da disciplina oficina, agora mudaremos o foco do solar para a produção de um projeto (este fictício) de revitalização da antiga rodoviária de São João Del Rei e seu entorno. Para isto fomos ao local no dia 20/10 e começamos a realizar o seu levantamento, uma primeira analise foi feita no dia 14 de outubro.
O interessante de fazer levantamento em uma área publica é que as pessoas acreditam que realmente algo pode ser melhorado naquela área, e, sem responder a nenhum questionário revelam dados importantes dos quais muitos irão fazer parte do trabalho.
O interessante de fazer levantamento em uma área publica é que as pessoas acreditam que realmente algo pode ser melhorado naquela área, e, sem responder a nenhum questionário revelam dados importantes dos quais muitos irão fazer parte do trabalho.
O caderno tecnico
Após a vernissage, ficamos incumbidos da responsabilidade de construir um caderno técnico que constasse a experiência de uma intervenção. Seria descrito desde a proposta, o desenvolvimento da idéia e da produção das coisas, a montagem até o espaço sendo utilizado durante a exposição.
Para este propósito utilizamos os programas indesign e o photoshop, foi uma oportunidade de renovar os programas mais utilizados e produzir algo com uma diagramação que se aproxima de um livro ou revista.
Entregamos o trabalho no dia 19 de outubro e ele foi devolvido na dia 21, para sofrer alterações para garantir melhorias. Praticamente o refizemos, espero que a proposta tenha sido atendida!!!!
Para este propósito utilizamos os programas indesign e o photoshop, foi uma oportunidade de renovar os programas mais utilizados e produzir algo com uma diagramação que se aproxima de um livro ou revista.
Entregamos o trabalho no dia 19 de outubro e ele foi devolvido na dia 21, para sofrer alterações para garantir melhorias. Praticamente o refizemos, espero que a proposta tenha sido atendida!!!!
domingo, 4 de outubro de 2009
Abertura da Exposição
Enfim, no dia 29-09-09 ocorreu às 20:00 horas no Solar da Baronesa a abertura da exposição “Percepção e registro gráfico”. O espaço como um todo ficou interessante, foi dado mais vida e uma cara nova a ele. Como foi dividido em varias salas, cada uma delas teve a sua particularidade e atenderam, de acordo com a proposta dos desenhos, uma reciprocidade com a cenografia.
Como primeiro projeto foi bacana experimentar a possibilidade de executar cada etapa desse processo, desde as idéias até a finalização da intervenção no espaço e confeccionar com as próprias mãos o que iria compor o lugar.
A maquete que foi explicada por mim anteriormente permitiu idealizarmos tudo que faríamos na realidade, até mesmo a disposição da iluminação, das bolsas, pranchetas e panos. E como resultado as idéias se aproximaram e muito da realidade. Na verdade a essência do projeto permaneceu a mesma, o grupo do qual faço parte havia determinado a algum tempo o que seria feito, assim somente algumas alterações foram feitas por conta de viabilidade.
Fazendo um balanço de tudo, acredito que este trabalho teve muito mais desdobramentos positivos do que o aprendizado restrito as disciplinas integradas, mas o relacionamento humano, a burocracia de conseguirmos materiais, a limitação dos recursos financeiros, um prazo de entrega, a correspondência com a proposta, tudo isso foi colocado a prova, e, justamente isso é que foi o importante porque é o que vamos encontrar pela frente quando projetarmos algo.
A reação das pessoas ao visitarem o ateliê também me deixou gratificada, ver o espaço sendo utilizado da forma aproximada com a qual pensamos ser significa que elas compreenderam a proposta e saber que após elas terem “percorrido” a exposição se sentiram tentadas a desenhar livremente, sem nenhum pudor remete a idéia de que a arte é para todos e a expressividade de cada pessoa pode ser registrada e servir como material de ‘contemplação’.
Abaixo fotos de como ocorreu o processo da montagem nos dias 28 e 29 de setembro e a abertura.
A cortina de pranchetas serve para o visitante desenhar e ao mesmo tempo deixar seu desenho como parte da exposição, foi uma solução para que acontecesse essa interação das pessoas com a exposição sem o uso de uma mesa, que poderia obstruir o fluxo de pessoas, já que o espaço é restrito.
Como primeiro projeto foi bacana experimentar a possibilidade de executar cada etapa desse processo, desde as idéias até a finalização da intervenção no espaço e confeccionar com as próprias mãos o que iria compor o lugar.
A maquete que foi explicada por mim anteriormente permitiu idealizarmos tudo que faríamos na realidade, até mesmo a disposição da iluminação, das bolsas, pranchetas e panos. E como resultado as idéias se aproximaram e muito da realidade. Na verdade a essência do projeto permaneceu a mesma, o grupo do qual faço parte havia determinado a algum tempo o que seria feito, assim somente algumas alterações foram feitas por conta de viabilidade.
Fazendo um balanço de tudo, acredito que este trabalho teve muito mais desdobramentos positivos do que o aprendizado restrito as disciplinas integradas, mas o relacionamento humano, a burocracia de conseguirmos materiais, a limitação dos recursos financeiros, um prazo de entrega, a correspondência com a proposta, tudo isso foi colocado a prova, e, justamente isso é que foi o importante porque é o que vamos encontrar pela frente quando projetarmos algo.
A reação das pessoas ao visitarem o ateliê também me deixou gratificada, ver o espaço sendo utilizado da forma aproximada com a qual pensamos ser significa que elas compreenderam a proposta e saber que após elas terem “percorrido” a exposição se sentiram tentadas a desenhar livremente, sem nenhum pudor remete a idéia de que a arte é para todos e a expressividade de cada pessoa pode ser registrada e servir como material de ‘contemplação’.
Abaixo fotos de como ocorreu o processo da montagem nos dias 28 e 29 de setembro e a abertura.
A disposição dos cadernos dentro das bolsas suspensas, foi a maneira que encontramos de apresentá-los de modo mais interessante e também porque quando fazíamos a disciplina de desenho de observação e expressão a proposta da Zandra era que os alunos carregassem os cadernos processuais para todos os lados e o que achássemos interessante desenhar, tendo o caderno sempre à mão. E a projeção deixou tudo mais interessante.
A cortina de pranchetas serve para o visitante desenhar e ao mesmo tempo deixar seu desenho como parte da exposição, foi uma solução para que acontecesse essa interação das pessoas com a exposição sem o uso de uma mesa, que poderia obstruir o fluxo de pessoas, já que o espaço é restrito.
Os potinhos ficam suspensos de modo que as pessoas possam experimentar os materiais de forma mais prática e acessível e, os painéis também servem para desenho.
sábado, 26 de setembro de 2009
Maquete finalizada
Bom, como conbinado, abaixo as fotos da maquete finalizada. Foi muito bom tê-la construído já que tivemos uma noção concreta, com dimenções proporcionais de como ficará o espaço do Solar da Baronesa depois da nossa intervenção. O resultado foi ben próximo do que a gente (o grupo) quer. Após a abertura da Exposição no dia 29/09, colocarei as fotos da Exposição e assim poderá haver uma comparação.
Na parede de frente,os quadradinhos seriam as pranchetas penduradas, o papel preto o pano que tamparia o a entrada de luz pelo arco.
O papel branco representa o pano para uma projeção e esses quadrados pendurados seriam as bolsas com os cadernos processuais.
Vista superior.
A provável visão que as pessoas terão ao entrarem no Ateliê (Ateliê= cômodo onde ficarão expostos os cadernos processuais e que é destinado também a induzir que os visitantes da exposição desenhem, por ele eu sou parte responsável)
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Voltamos ao Solar da Baronesa nos dias 16/09 e 17/09/09, estamos na reta final para a concretização da Intervenção para a Exposição. Com as ideias praticamente fechadas, os espaços definidos, o caminho agora é de por em prática o que imaginamos. Portanto começamos a testar como ficará a disposição dos objetos, a circulação de pessoas, o que o espaço já oferece e solicitamos o que falta ser implantado pela nossa equipe.
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